No fim de semana, Israel ampliou suas operações no Oriente Médio, eliminando figuras de destaque do Hezbollah em ataques coordenados no Líbano e Iêmen. Entre as baixas, está Hassan Nasrallah, líder supremo do Hezbollah, que comandava o grupo desde os anos 1990 e foi um dos responsáveis pela escalada de tensões com Israel. Sua morte é considerada um dos maiores golpes para a organização.
Além de Nasrallah, outros 20 líderes do Hezbollah foram mortos em Beirute, incluindo Ali Karaki, líder da frente sul, e Ibrahim Hussein Jazini, chefe da unidade de segurança de Nasrallah. As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram que esses líderes estavam operando de forma encoberta sob edifícios civis.
A ofensiva também se estendeu ao Iêmen, onde as IDF atacaram infraestruturas e portos estratégicos usados pelos houthis, apoiados pelo Irã. Segundo o exército israelense, os ataques no Iêmen foram uma resposta aos recentes lançamentos de mísseis pelos houthis contra Israel. O exército israelense utilizou dezenas de aeronaves em uma operação de grande escala, atingindo alvos nas regiões de Ras Issa e Hodeidah.
Por que importa:
A morte de Hassan Nasrallah e a intensificação dos ataques contra o Hezbollah enfraquecem o grupo tanto militar quanto politicamente. Com o envolvimento de múltiplas facções e o aumento das tensões regionais, o risco de um conflito maior no Oriente Médio cresce significativamente. Líderes internacionais estão em alerta para evitar uma escalada para uma guerra total.
Apesar da perda de seus líderes, o Hezbollah continua a lançar foguetes contra Israel e declarou que não cessará seus ataques. O Irã, por sua vez, prometeu vingança, elevando ainda mais as preocupações globais.