O furacão Helene deixou um rastro de destruição no sudeste dos Estados Unidos, com mais de 120 mortos e 600 pessoas desaparecidas. Ventos de 225 km/h devastaram estados como Flórida, Geórgia e as Carolinas, colocando o furacão entre os mais letais das últimas cinco décadas, ao lado de Ian, Irma e Katrina.
Além das mortes, Helene causou prejuízos estimados entre US$ 145 bilhões e US$ 160 bilhões. Mais de 1 milhão de pessoas estão sem eletricidade, e as autoridades afirmam que a recuperação completa da rede elétrica pode levar semanas. Estradas e pontes foram destruídas, complicando ainda mais o esforço de socorro.
O presidente Joe Biden prometeu assistência federal e deve visitar as áreas mais afetadas nos próximos dias. Donald Trump também esteve na Geórgia, expressando solidariedade às vítimas. Mais de 500 soldados da Guarda Nacional estão envolvidos em operações de resgate, e mais de 140 abrigos foram abertos pela Cruz Vermelha para os deslocados.
A tempestade, de categoria 4, impactou cerca de 2,7 milhões de pessoas em seis estados. A Carolina do Norte e a Carolina do Sul foram severamente atingidas, com relatos de enchentes históricas e deslizamentos de terra. O governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, descreveu o evento como uma tragédia sem precedentes e alertou que o número de mortos pode aumentar conforme equipes de resgate chegam a áreas isoladas.
A Fema declarou que as inundações foram agravadas pelas mudanças climáticas e que muitas comunidades estão “apagadas do mapa”. O retorno à normalidade será um desafio monumental, com longos esforços de reconstrução pela frente.